domingo, 21 de março de 2010

Dor da Infância




Na volta a infância
Nunca falha a memória
A dor da lembrança
Que ficou na história

A saudade que maltrata
Uma criança inocente
Dos amigos sente falta
Com os pais sempre ausente

Uma vida de riqueza
No contraste a solidão
Que constrói sua pureza
Que machuca o coração

E no peito a esperança
De algo acontecer
Para que essa infância
Não esqueça de viver

Comentários: Esta poesia escrevi quando tinha dez anos...não a fiz baseado em algo que tenha acontecido em minha vida, muitas vezes eu simplemente presenciava certas situações e sentia a necessidade de escrever. Apesar de ser simples gosto bastante dela, pois seu objetivo não é apenas relatar um fato triste. Esta poesia é mais um "grito" de esperança, um aviso para aqueles que a liam e nela encontravam algo peculiar na própria vida.

sábado, 20 de março de 2010

A Resposta...



"...e como sempre as palavras parecem não sair, tudo se mostra fechado, e o que era alegre se transforma em tristeza, o que era um sonho vira um pesadelo, logo vem a pergunta: em que acreditar? E vem o desespero, mas retorna a confiança e a vontade de vencer, e o que estava morto volta a viver, a esperança... E quando tudo parece está muito melhor volta a realidade, e com ela a mesma pergunta: em que acreditar?... volto ao quarto e quando olho para o espelho tenho a consciência que naquele exato momento a resposta nele está refletida..."


Comentários: é importante salientar que não fiz nenhuma modificação, cada frase do texto foi mantida de forma integral (farei o mesmo com todos os meus textos de infância que colocarei no blog). Escrevi esta passagem quando tinha oito anos, quem lê inicialmente pode pensar: "Meu Deus, a maldita maconha desde cedo apanhou mais esta vida..." Na realidade, nunca me droguei, então façam o favor de tirar essa idéia de suas mentes (usahsuahshsua...). Basta um pouco de atenção para abstrair o que passava por minha cabeça naquele momento... não nego que o texto parece confuso e carece de uma melhor elaboração, porém entendam que foi idealizado por uma criança, não cobrem tanto do pequeno Henrique...apenas posso afirmar que com a simplicidade destas palavras a criança de outrora pregou uma lição ao homem de hoje...

Primeiras Linhas

Iniciarei os escritos do blog com algumas das poesias que escrevia quando era criança, em muitas delas falo de amor, engraçado ter me interessado por um tema tão difícil de lidar. Talvez minha pouca idade daquele momento me proporcionasse uma visão mais ingênua desse complicado sentimento. Afinal, o amor não é malicioso, não é vingativo, não é egoísta... provavelmente eu possuía tais virtudes quando criança, ou melhor, acho que todas as crianças as possuem... Recentemente, falando com alguns amigos, tive uma definição (sobre o amor) absolutamente oposta a tudo o que eu penso sobre o assunto. Logo, acredito que o amor seja o reflexo de nossa personalidade, cada um tem seu modo de amar, alguns são românticos, outros práticos... respeito a todos. Mas minha intenção não é falar sobre o que acredito no amor, pelo menos não agora. Pretendo apenas continuar a registrar um pouco dos meus pensamentos... nada premeditado... nada perfeito... nem sempre poético... Contudo, garanto que sempre sincero. Não vou limitar o blog as palavras do passado, muito do que penso no presente ficará registrado por aqui. Espero que aqueles que venham visitar o blog possam postar suas críticas e opiniões a respeito dos temas que lhe interessem. Do mais, apenas peço respeito e que todos se sintam em casa, que o palavraideal.blogspot.com seja um espaço para discussões e aprendizado.